Conheça os 4 principais golpes da internet que podem levar seu dinheiro

O dinheiro do trabalho demora a entrar, mas, por pessoas mal intencionadas ele pode partir em segundo. É o caso dos golpes da internet que tentam roubar informações ou valores mesmo. Que isso acontece não é novidade, mas, dia a após dia criminosos vestem ‘uma roupa nova’ em velhos crimes. “Pai, troquei de celular, salva esse número novo”. “Senhora, seu cartão foi clonado e precisará ser substituído”. “Amigo, pode fazer uma transferência pra mim e te pago amanhã?”. Todas essas frases, por exemplo, podem parecer inofensivas, mas elas têm algo em comum: são alguns dos artifícios usados por golpistas.

Nessa pandemia atravessada, infelizmente, essas práticas aumentaram mais de 400% só em e-mails fraudulentos ao longo de 2020, segundo a empresa de segurança NordVPN. Mensagens relacionadas à Covid-19 foram usadas em massa para tentar convencer as pessoas a clicar em links maliciosos ou enviar informações confidenciais.

Para não cair nessas trapaças, a melhor arma para se defender é a informação. Por isso, conheça alguns dos principais golpes da atualidade.

  • Golpe do site falso

A pessoa vê uma promoção nas redes sociais ou recebe um link de um amigo, e clica para poder comprar. É direcionada para uma página, faz a compra, informa seus dados e pronto – caiu no golpe. Isso acontece porque fraudadores conseguem criar sites falsos praticamente idênticos aos de lojas conhecidas. A vítima acredita que está no site verdadeiro, mas, ao inserir suas informações, quem ganha acesso a elas é o criminoso. Com isso, ele pode se passar por você, testar sua senha em outros sites para invadi-los e até fazer compras em seu nome.

Uma estratégia para evitar isso é sempre abrir o site da loja em uma aba separada. Em vez de clicar no anúncio, digite o nome da empresa no Google e entre – se a promoção existir de fato, poderá ser encontrada por lá. Se não achar, há altas chances de saber que era um golpe.

  • Golpe da venda falsa

Essa situação acontece quando alguém faz uma compra – via redes sociais, aplicativo de mensagem ou até em sites de e-commerce – e, no fim das contas, acaba nunca recebendo o produto. Muitas vezes, o golpista pede que o pagamento seja feito via Pix, já que a compensação é feita no próprio dia e, portanto, fica mais difícil para a vítima cancelar a operação.

Para se proteger, é importante observar algumas dicas de segurança antes de fazer qualquer compra desse tipo: cheque sempre as credenciais da loja (como o CNPJ) para garantir que ela é real e pesquise a reputação – uma busca rápida no Google revela se já houve reclamações ou denúncias de outros clientes. Sites como o Reclame Aqui e o Procon costumam reunir essas informações.

  • Golpe do motoboy

No golpe do motoboy, alguém se passa por atendente do seu banco e diz que houve algum problema – seu cartão foi clonado, por exemplo. O fraudador diz que irá enviar um motoboy para retirar o cartão para que ele possa ser substituído por um novo. Lendo assim pode parecer óbvio para algumas pessoas que se trata de um golpe, mas não é tão simples. Muitas vezes, a situação é plausível, com alguém bem treinado do outro lado da linha e até música de espera do banco.

Alguns criminosos chegam a orientar o “cliente” a cortar o cartão no meio, como se isso fosse uma prova de que ele não poderá ser usado novamente – sendo que, se o chip não estiver danificado, isso não importa e com o número e código de segurança é possível fazer compras digitais. Um golpe semelhante vem sendo usado do mesmo modo, com o um motoboy falso que apresenta uma máquina com visor quebrado, onde o valor debitado não aparece. Por isso, cuidado!

  • Golpe Central de Atendimento

Bem parecido com o golpe do motoboy, mas mais amplo: nele, a vítima interage com uma central de atendimento falsa (de um banco ou uma loja, por exemplo) que tenta convencê-lo a revelar diversos tipos de dados.

O Pix às vezes surge como isca: por exemplo, alguém fez uma compra em uma loja e, por algum motivo (como falha de segurança da empresa), essa informação é exposta. O fraudador liga dizendo que houve um problema com o Pix e pede alguns dados para resolver. Por ter tido acesso às informações da compra, ele consegue passar credibilidade: sabe o valor, a data, alguns dados básicos e acaba criando confiança; a vítima, então, acredita estar falando com um representante da loja.

Dependendo de quais dados forem passados, uma pessoa pode expor seus cadastros em outros sites ou até dar acesso a seu celular ou computador.

Saber da existência desses golpes já é uma ferramenta para não cair nessas técnicas de persuasão. Clique aqui e confira outras formas para evitar golpes (e perder dinheiro).

Fonte de referência: https://blog.nubank.com.br/golpes-tudo-sobre/

Autor: Péricles Régis

Sou um cara que acredita que a maior ferramenta social que existe é o emprego. Ah, também estou vereador. Quer conhecer mais do meu trabalho de vereador? Acesse www.periclesregis.com.br

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